Em 1° reunião ministerial do ano, Lula fará cobranças na comunicação após fake news sobre Pix

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta segunda-feira (20) a primeira reunião ministerial de 2025, na qual fará cobranças importantes ao seu primeiro escalão, com destaque para a área de comunicação do governo. Com informações do Globo.

Após a troca de comando na semana passada, a comunicação enfrentou novos desafios devido à polêmica das fake news envolvendo o Pix. O encontro servirá também para que os ministros apresentem seus planos de ação para o ano.

Sidônio Palmeira, publicitário recém-nomeado, terá seu papel reforçado durante a reunião. Auxiliares do presidente indicam que Lula pretende destacar a importância de Sidônio e deixar claro que ele terá um papel central na estratégia do governo.

O entorno de Lula sugere que os ministros submetam suas principais iniciativas ao crivo do novo chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) antes de lançá-las, algo que nem sempre ocorria sob a gestão de Paulo Pimenta.

Além disso, Sidônio deverá ter “poder de veto” sobre ações que possam gerar controvérsia ou repercussão negativa na opinião pública. Durante o encontro, Lula deve cobrar resultados concretos e insistir em um alinhamento mais consistente das pastas com a comunicação.

Para o presidente e seus auxiliares, o governo precisa estabelecer um “tom uníssono”. No Palácio do Planalto, a avaliação é de que Sidônio saiu fortalecido da polêmica envolvendo o Pix, mesmo estando há pouco tempo no cargo.

Desde que assumiu a Secom, Sidônio conquistou um espaço estratégico na rotina de Lula. Junto ao secretário de Imprensa, Laércio Portela, ele é o primeiro a despachar com o presidente todos os dias às 9h, no Palácio do Planalto. Nessas reuniões, são discutidas as pautas do dia, prioridades, sugestões e atualizações sobre temas relevantes.

Sidônio teve mais encontros com Lula em sua primeira semana do que boa parte dos ministros ao longo de 2024. Segundo a agenda oficial, ele já se reuniu com o presidente cinco vezes em uma semana, superando o número de encontros de 17 ministros durante todo o ano passado.