O prefeito Sandro Mabel (UB) de Goiania sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 cortando o o repasse para esporte e cultura, a política tradicional da direita neoliberal. Entre os itens vetados, destacam-se R$ 30 milhões que seriam destinados a programas esportivos, R$ 14,9 milhões para o Programa Agenda Cultura e R$ 15,9 milhões para ações da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA).
Além disso, Mabel vetou a equiparação do plano de carreira dos assistentes administrativos da educação aos dos servidores municipais e a garantia de convocação dos aprovados no último concurso público. Os cortes na área cultural também afetaram o pagamento de cachês de artistas locais, que seriam beneficiados com R$ 3 milhões do orçamento vetado.
A justificativa do prefeito para os vetos é de que as emendas parlamentares violariam a Lei Orgânica do Município, ou seja, não existe justificativa. O prefeito fascista simplesmente corta o orçamento para garantir que o dinheiro possa ser transferido para os banqueiros.
Esses vetos serão analisados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deverão ser votados em plenário pela Câmara de Goiânia, também dominada pela direita.
A direita brasileira, tucana e bolsonarista, tem como política a destruição da cultura nacional por meio dos cortes de financiamento. O Estado deveria investir bilhões em cultura no Brasil inteiro, para isso é necessário parar o pagamento da dívida pública, um saque permanente das riquezas do País.
