O Brasil voltou a ganhar destaque internacional nos dias 11 e 12 de agosto. A imprensa americana destacou o desempenho das exportações e as tensões diplomáticas provocadas pelas novas tarifas dos EUA; na Europa, os holofotes se voltaram para as articulações do país no BRICS e a busca de aliados contra a onda protecionista. Confira:

A repercussão nos Estados Unidos
- A Reuters reportou um salto de quase 305% nas exportações de ovos para os EUA em julho, impulsionado por uma crise de gripe aviária local. Mesmo com a forte demanda, a imposição de tarifas de 50% pelo governo de Donald Trump ameaça desacelerar esse fluxo comercial.
- Também da Reuters, o ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou o cancelamento de reunião virtual com o secretário do Tesouro dos EUA, frustrando esperadas negociações sobre as tarifas. Haddad criticou lobby prejudicial aos interesses do Brasil, e comunicou que medidas de diversificação comercial e suporte às exportadoras estão a caminho.
- Ainda segundo a Reuters, a inflamação em julho — com aumento mensal estimado em 0,37%, puxado por eletricidade — segue elevada, apesar de sinais de desaceleração nos preços de alimentos. A expectativa é de que essa tendência permita a retomada do ciclo de redução de juros no primeiro trimestre de 2026.
Europa e cena global
- O Financial Times revelou que o deputado Eduardo Bolsonaro declarou que os EUA avaliam novas sanções contra ministros do STF, como forma de pressão sobre o andamento do julgamento do ex-presidente Bolsonaro. Eduardo pretende estender a articulação também entre atores europeus conservadores.
- A Reuters também registrou que o Brasil busca expandir sua cooperação com a China. Em contato entre Lula e Xi Jinping, os dois reforçaram o papel do BRICS e do G20 em defesa do multilateralismo, além de tratar de temas como paz na Ucrânia e cooperação em tecnologia, saúde e clima.
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