A anistia primeiro, o Brasil depois

O deputado Nikolas Ferreira ( foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados) tratou a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro como um detalhe. Prioridade, disse, é arrancar a anistia para Jair Bolsonaro. Eleição pode esperar. Flávio correu ao X para acalmar mercado e aliados: negocia tudo, inclusive desistir do Planalto e tentar a reeleição ao Senado, desde que a anistia avance já. A chantagem é aberta: duas semanas para salvar o pai, depois se conversa sobre poder. Pela esquerda, Lindbergh Farias diz que o jogo é previsível: manter a família viva politicamente, já que derrotar Lula é improvável. No tabuleiro, a anistia virou moeda. A eleição, desculpa.

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