O número de praticantes de atividades físicas no tempo livre alcançou um recorde em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, 40,6% da população realiza o nível recomendado de exercícios.
É a primeira vez desde 2009 que o percentual de praticantes de atividades físicas ultrapassa a casa dos 40%. Em 2020 e 2021, o percentual era de 36,8% e 36,7%, respectivamente.
O aumento se deve à adesão das mulheres a uma rotina mais ativa: no ano passado, 36,2% das entrevistadas disseram praticar exercícios, número também recorde desde o início da série.
Homens jovens, entre 18 e 24 anos, são o público que mais se exercita (63,3%), seguido do público feminino na mesma faixa etária (47,7%).
A escolaridade também influencia a adesão às atividades físicas: metade das pessoas com 12 anos ou mais de estudo cuidam da saúde a partir dos exercícios.
O gráfico mostra ainda os estados, capitais e regiões com a população mais ativa. Na região Centro-Oeste, 44,7% da população mantém atividades físicas regulares. Já Vitória, no Espírito Santo, é a capital com o maior número de praticantes: 53%.
Já na capital paulista, que concentra o menor número de pessoas que se exercitam, apenas 36,9% da população disse ter uma rotina de atividades físicas recomendada pelos órgãos de saúde.
Vigilância
A constatação está disponível no painel de Inteligência Epidemiológica e Vigilância Genômica, lançado pelo MS esta semana. Além da atividade física, é possível encontrar os indicadores de excesso de peso, obesidade, consumo de bebidas adoçadas, uso de cigarro eletrônico, consumo episódico de álcool, fumantes atuais e consumo regular de feijão e de frutas e hortaliças.
“Com essas iniciativas, o CNIE reafirma seu papel como uma referência estratégica para a vigilância em saúde, fortalecendo a capacidade de enfrentar desafios sanitários e contribuindo para a construção de políticas públicas mais eficazes em todo o Brasil”, destacou Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.
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