Em uma viagem oficial na terça-feira 9 à Santa Cruz de La Sierra, em Bolívia, o presidente Lula (PT) declarou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia agora depende apenas da Europa resolver suas divergências internas.

Segundo o presidente, a expectativa é fechar o acordo ainda este ano. “Se depender do que fizemos até agora, este ano vamos firmar o acordo da União Europeia com o Mercosul. Da nossa parte, está tudo pronto. Da nossa parte está tudo acordado. O que falta agora são os europeus se arranjarem, diminuírem as divergências entre eles”, disse.

Lula afirmou que aguarda a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se reunir com o Mercosul para oficializar definitivamente o acordo.

O projeto de pacto, cujas negociações começaram em 1999, prevê eliminar a maioria das tarifas entre as duas zonas, criando um espaço comercial de mais de 700 milhões de consumidores.

Após um acordo político em 2019, a oposição de vários países, incluindo a França, bloqueou sua adoção definitiva, uma rejeição que se fortaleceu com a crise agrícola que atinge a Europa. Outros países como Alemanha e Espanha defendem sua adoção.

Para o acordo ser celebrado, é necessária a assinatura de todos os 27 países membros da União Europeia e de Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, membros do Mercosul.

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Última Atualização: 09/07/2024