O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (foto/reprodução internet), criticou duramente o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, em encontro promovido por entidades da advocacia trabalhista. Segundo ele, o Supremo tem respaldado retrocessos nas relações de trabalho, e a atual composição do Legislativo é “uma tragédia”, especialmente no debate sobre direitos trabalhistas. Marinho atacou a pejotização, chamando-a de “mais grave que a terceirização”, e disse que o modelo atual flerta com o trabalho escravo. Sem citar nomes, alfinetou ministros do STF ele afirmou que “às vezes, tenho dúvida se estão preparados para estar onde estão”. Em defesa da Justiça do Trabalho, rejeitou o rótulo de “jabuticaba” e afirmou que o tema virou tabu no Parlamento. Para ele, é o trabalho e os recursos do FAT, que hoje sustentam a economia diante dos juros altos e do legado fiscal deixado pelo governo anterior.
