Rebeldes sírios invadiram a residência presidencial de Bashar al-Assad em Damasco, em uma onda de saque e destruição que chocou a população local, de acordo com a reportagem da BBC. “A residência de Bashar al-Assad em Damasco foi quase totalmente devastada por saqueadores”, relatou a repórter Lina Sinjab.
Centenas de pessoas foram vistas no local, muitas delas entrando na mansão que antes era restrita ao presidente e sua família. “Muitas pessoas, vindas de áreas rurais, invadiram o palácio e quase o esvaziaram, destruindo tudo”, descreveu Sinjab.
O grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que liderou a ofensiva contra o regime sírio, enviou combatentes ao local na tentativa de conter os saques. “Membros do HTS chegaram para controlar a situação e disseram que isso não é aceitável”, relatou Sinjab. As cenas dentro da residência foram descritas como “caóticas”, com pessoas correndo, posando para fotos e retirando objetos. “Elas estão se vingando por anos de opressão e pobreza por causa de Assad e seu pai”, afirmou Sinjab.
A invasão da residência presidencial simboliza o fim do domínio de 24 anos de Assad. “O ato reflete sentimentos mistos de alegria e vingança entre os moradores”, relatou a BBC, enquanto muitos celebravam na Praça Umayyad, no coração da capital, acenando com a bandeira da revolução síria.
Lina Sinjab alertou para os riscos contínuos de instabilidade em Damasco, apontando que “houve saques em outros prédios do governo”, enquanto os moradores temem que “ladrões possam tirar partido do caos”.
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