PT lança 8º Congresso focado na reeleição de Lula em 2026

O Partido dos Trabalhadores realizou, nesta sexta-feira (5), no Diretório Nacional, em Brasília, o ato oficial de lançamento do seu 8º Congresso Nacional. O momento é considerado decisivo para definir os rumos do partido, fortalecer a luta pela reeleição do presidente Lula e combater o fascismo perpetrado pela extrema direita. O evento ocorrerá entre os dias 23 e 26 de abril de 2026.

O 8º Congresso tem como principal objetivo a atualização do programa partidário, a revisão do estatuto interno e a definição da tática eleitoral com vistas às eleições daquele ano.

A coordenação do processo será liderada pelo deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP). Haverá quatro subgrupos de trabalho, conduzidos por José Dirceu (eixo de Programa), Valter Pomar (Estatuto), Cristiano Silveira (Programa de Governo 2026) e Anne Moura (Conjuntura e Tática Eleitoral).

Segundo o presidente nacional do PT, Edinho Silva, a legenda precisa voltar a dar peso às suas bandeiras históricas, que sempre foram fundamentais e que, neste momento, se tornam ainda mais importantes, a exemplo do Orçamento Participativo, do debate sobre democracia direta e da importância da democracia no cotidiano da classe trabalhadora. “Nós temos que debater segurança pública sob a nossa concepção, de um partido de esquerda e humanista, pois não há na história mundial nenhum partido de esquerda que tenha sobrevivido renunciando ao humanismo”, garantiu.

Para Jilmar Tatto, o PT vivencia uma fase de atualização para os novos desafios globais e nacionais. “Nas próximas décadas, vamos enfrentar problemas sérios como a precarização do trabalho. Outro desafio é a crescente problemática da violência e o debate sobre a democracia. O PT tem a capacidade de fazer a reforma política sem perder de vista uma sociedade justa, socialista e democrática. É um debate profundo, e por isso a importância do Congresso”, relatou.

Três eixos centrais para a disputa de 2026

Nesta edição, o congresso focará em três pilares principais:

  • Atualização do programa partidário: incorporando desafios contemporâneos como a transição ecológica, desenvolvimento inclusivo, soberania nacional, direitos sociais e o combate às desigualdades.

  • Reforma estatutária: para modernizar a estrutura interna do partido e aprimorar os mecanismos de participação da militância.

  • Definição da tática eleitoral para 2026: com foco na construção de alianças democráticas, renovação das bancadas e na consolidação do projeto político que pretende sustentar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Manifesto de lançamento do 8º Congresso Nacional do PT

O manifesto divulgado pelo PT para o 8º Congresso Nacional afirma que o partido chega ao novo ciclo político diante de uma crise global estrutural, marcada pelo colapso do sistema financeiro internacional, pela ascensão da extrema direita e pelos desafios impostos pela revolução tecnológica.

Ao mesmo tempo, destaca que o Brasil, sob Lula, retomou o protagonismo internacional, reconstruiu políticas públicas essenciais, reduziu desigualdades e voltou a ser referência de estabilidade e justiça social. O documento defende uma nova ordem mundial multipolar, a centralidade do Estado no desenvolvimento, a proteção da soberania e da Amazônia, além de avanços no mundo do trabalho, na justiça social e na segurança pública.

Para a sigla, o 8º Congresso será decisivo para atualizar o programa, reorganizar a estrutura interna e preparar a estratégia eleitoral que dará sustentação ao projeto democrático-popular e à disputa por um quarto mandato do presidente Lula.

Um marco estratégico no contexto nacional

O 8º Congresso acontece num momento decisivo: às vésperas da disputa eleitoral de 2026 e durante o terceiro mandato de Lula, o que imprime relevância nacional ao evento.

O encontro pretende reunir filiados, dirigentes, parlamentares e movimentos sociais para um ciclo de debates com vistas a colocar o PT como protagonista na construção de políticas sociais, econômicas e ambientais, reafirmando seu compromisso histórico com a classe trabalhadora.

“O Partido dos Trabalhadores tem que ser o grande instrumento de luta da classe trabalhadora e dos setores mais oprimidos da sociedade”, finalizou o presidente Edinho Silva.

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