Por que Moraes rejeitou depoimentos de Eduardo e Carlos Bolsonaro na trama golpista

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes negou um pedido de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), para que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fossem suas testemunhas de defesa na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado.

Moraes sustentou que Carlos e Eduardo figuram em investigações ligadas à da trama golpista e, por isso, não poderiam depor como testemunhas de Martins. O parlamentar licenciado é alvo de um inquérito aberto para apurar sua articulação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, enquanto o vereador consta da lista de indiciados pela Polícia Federal no caso da “Abin Paralela”.

“Ambos, também, são filhos de um dos investigados em ação penal conexa, portanto, não podem ser ouvidos como testemunhas”, completou o ministro, em referência a Jair Bolsonaro, integrante do núcleo crucial da tentativa de golpe.

Filipe Martins está no núcleo 2 da conspiração golpista. Os outros réus desse grupo são:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal;
  • Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça;
  • Coronel Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e
  • General Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência.
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