A inflação de fevereiro atingiu o valor mais alto para o mês em 22 anos, 1,31%, superando 5% nos últimos 12 meses. Parte da piora é apenas o “rebote” do bônus de Itaipu, usado para reduzir temporariamente as tarifas de energia, mas o problema vai muito além de flutuações induzidas por interferências pontuais do governo.

A melhor forma de analisá-lo requer o uso de medidas de inflação construídas para exatamente “limpar” o índice daquilo que parece ser acidental e temporário, em economês apelidadas de “núcleos” de inflação.

“Núcleos” tentam capturar o que é persistente em termos de variação de preços, sendo menos sujeitos a efeitos como os registrados (para baixo) em janeiro e (para cima) em fevereiro. Como o Brasil é um país obcecado por inflação, temos nada menos do que dez núcleos distintos; para simplificar a coisa, prefiro olhar para a média deles ao longo do tempo.

Fonte: Estadão

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Last Update: 17/03/2025