As crescentes agressões políticas e militares do imperialismo global contra as nações e povos oprimidos em todas as regiões do planeta têm sido objeto do mais amplo repúdio da comunidade internacional, que vê no avanço dessas ações um perigo iminente na escalada global dos conflitos em curso, todas motivadas pela política de agressão das forças imperialistas lideradas pelos EUA e seus aliados.
A superioridade tecnológica e militar da maior potência econômica do planeta e seus aliados faz com que a reação por parte dos países atacados seja quase inexistente, na maioria das vezes se limitando a apresentar resoluções no Conselho de Segurança da ONU (controlado pelo imperialismo) pedindo a condenação dos EUA e seus satélites, uma ação inócua, até porque o poder de veto do representante da Casa Branca no Conselho impede que resoluções com esse conteúdo (condenatórias) sejam aprovadas.
Em contraste com essa política, a Rússia vem se destacando por responder de forma firme às investidas militares da OTAN e dos EUA, não se limitando a apresentar proposta de resolução em fóruns internacionais que nada resolvem. A resposta do Kremlin ao assédio militar contra suas fronteiras, contra seus interesses e contra o povo russo, tem sido contundente e eficaz.
No último dia 21, em resposta ao disparo de mísseis contra o seu território, a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental, o Oreshnik, causando danos à infraestrutura militar localizada. O artefato é considerada a mais moderna arma já desenvolvida.
Fica claro que as forças de defesa russas estão determinadas a enfrentar as ameaças do imperialismo com ações concretas e não com palavras e declarações inócuas. A resposta do regime russo às investidas dos imperialistas é um exemplo a ser seguido por todos os povos que se veem ameaçados pela política de guerra dos países capitalistas.
Além disso, a reação decidida da Federação russa em resposta às investidas e provocações do imperialismo tem desencadeado mais um elemento de crise no amplo espectro de crises que já assola o sistema capitalista, que vem demonstrando não ter outra política senão avançar em sua aventura militar catastrófica, o que coloca todo o conjunto da humanidade em estado de tensão quanto a uma catástrofe nuclear.