Apoiadores do ex-presidente estenderam um “bandeiraço” dos Estados Unidos no meio da Paulista, como provocações ao governo Lula e aos ministros do Supremo Tribunal Federal, em especial o ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaristas levaram cartazes com frases em agradecimento a Donald Trump e o exaltando após o governo americano aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro do STF e oficializar um tarifaço de 50% ao Brasil. A grande atração na manifestação foi a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (foto/reprodução internet), que foi ovacionada ao chegar na Paulista. Segurando um boneco de Bolsonaro, ela chorou e disse que o ex-presidente está se sentindo humilhado por não poder participar dos atos e que ele é vítima de perseguição e injustiça. Também participaram da manifestação os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas, Romeu Zema.
Os militantes da direita abriram uma bandeira do Brasil, no ato oficial de 7 de Setembro, em Brasília, gritando “Brasil Soberano”, numa tentativa de resgatar símbolos nacionais usados pela direita nos últimos anos. O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro, realizado neste domingo (7) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e autoridades. Movimentos sociais e militantes de partidos de esquerda também participaram do ato “Grito dos Excluídos”, em Belo Horizonte. Os manifestantes defenderam a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticaram o projeto que prevê a anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
