A felicidade no ambiente de trabalho já é uma realidade para empresas que buscam melhores resultados.
Pesquisas comprovam que investir no bem-estar dos funcionários aumenta a produtividade e reduz a rotatividade, impactando diretamente nos lucros.
De acordo com Gisele Pedroso, fundadora da Agência Bloga e embaixadora da Ciência da Felicidade pelo Instituto Happiness for Business, a felicidade dos trabalhadores influencia o ambiente corporativo.
“Funcionários felizes são, em média, 13% mais produtivos, segundo a Universidade de Oxford. Além disso, empresas com alto engajamento têm 23% mais lucratividade e 78% menos turnover, de acordo com a Gallup”, afirma.
Pilares da felicidade corporativa
Gisele explica que a felicidade no trabalho é baseada em cinco pilares: emoções positivas, engajamento, sentido, realizações e relacionamentos.
“A felicidade corporativa envolve desde a cultura organizacional até a qualidade das relações interpessoais e o senso de propósito no trabalho”, diz.
Ela ressalta que investir no bem-estar da equipe traz benefícios tangíveis. “Empresas que focam na felicidade dos funcionários veem maior inovação, melhor atendimento ao cliente e redução de absenteísmo e afastamentos por doenças físicas e mentais. Isso reflete diretamente no desempenho financeiro”, destaca.
Diagnóstico é o primeiro passo
Para implementar um programa de felicidade corporativa, o diagnóstico é o primeiro passo. “A partir da avaliação, identifica-se oportunidades e ações para toda a jornada do funcionário, desde o onboarding até programas de reconhecimento e desenvolvimento contínuo”, explica Gisele.
Ela também enfatiza a importância de eventos e ações de clima organizacional. “Essas iniciativas ajudam a criar um ambiente mais engajador e produtivo”, comenta.
Responsabilidade compartilhada
A busca pela felicidade no trabalho não é apenas das empresas. “As pessoas passam cerca de 80 mil horas trabalhando ao longo da vida. É importante que cada um assuma a responsabilidade pelo seu bem-estar. Isso cria uma atmosfera positiva e melhora a qualidade de vida e as relações interpessoais”, afirma Gisele.
Ela compartilha sua experiência pessoal. “Já vivi em ambientes de trabalho tóxicos. Hoje, lidero uma agência reconhecida por atender grandes empresas como Sem Parar, Centauro, Nike e EMS”, diz.
Desafios no Brasil
No Brasil, o turnover chega a 56%, e 30% da população sofre com burnout. “Levar a felicidade corporativa por meio de ações de endomarketing é nossa missão. Estamos comprometidos em transformar o ambiente corporativo, fortalecendo a cultura organizacional e impulsionando resultados”, conclui Gisele.