Humberto Costa assumirá a presidência do PT no lugar de Gleisi Hoffmann

Humberto Costa: o senador irá substituir Gleisi Hoffmann no comando do PT. Foto: Reprodução

O senador Humberto Costa (PT-PE) foi indicado para assumir interinamente a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), substituindo Gleisi Hoffmann, que deixará o cargo para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula. A escolha foi feita nesta quinta-feira (6) pela corrente majoritária do partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB).

O mandato-tampão de Humberto Costa se estenderá até 6 de julho, quando o PT realizará eleições para definir a nova presidência da legenda. Durante esse período, o senador será responsável por conduzir o processo sucessório dentro do partido. No ano passado, ele coordenou o grupo de trabalho eleitoral da sigla na campanha municipal.

Embora o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva seja o nome preferido do presidente Lula para assumir o comando definitivo do partido, sua candidatura enfrenta resistências internas. Diante desse cenário, integrantes da CNB esperam que Humberto Costa se viabilize para a eleição interna ao longo do mandato interino.

PT vive dilema entre manter cargos ou coerência na eleição do Senado - Jornal O Globo
Gleisi Hoffmann e Humberto Costa: a deputada estava à frente do PT desde 2017. Foto: Reprodução

A indicação do senador será levada à executiva do partido em reunião nesta sexta-feira (7). A segunda maior corrente interna do PT, o Movimento PT, já sinalizou apoio à escolha da CNB, o que deve garantir a nomeação de Costa como presidente interino. Para oficializar sua posse, ele ainda precisará ser aprovado posteriormente pelo diretório nacional do partido.

Inicialmente, a CNB também cogitava indicar o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para assumir provisoriamente o comando do partido. No entanto, ao final das discussões, a escolha recaiu sobre Humberto Costa.

A saída de Gleisi Hoffmann da presidência do PT segue as regras internas da legenda e as normas da Comissão de Ética da Presidência, que impedem um dirigente partidário de permanecer no cargo ao assumir um ministério. Gleisi, que liderava o partido desde 2017, tomará posse como ministra na próxima segunda-feira (10).

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