No sábado (22), o Estado de “Israel” mais uma vez violou o acordo de cessar-fogo e não libertou os reféns palestinos. Isso aconteceu após o Hamas cumprir sua parte do acordo e libertar os prisioneiros israelenses.

O partido mais popular da Palestina se pronunciou em um comunicado: “o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) condena com afinco a decisão da ocupação de adiar a libertação dos prisioneiros palestinos. Essa decisão revela mais uma vez as evasivas da ocupação e seu fracasso em cumprir seus compromissos”.

O Hamas explicou que “a alegação da ocupação de que ‘a cerimônia de entrega é humilhante’ é uma desculpa infundada e fraca, projetada para evitar o cumprimento dos termos do acordo. Esses protocolos cerimoniais não humilham os prisioneiros; pelo contrário, refletem o tratamento humano e digno dispensado a eles. A verdadeira humilhação é o que nossos prisioneiros enfrentam durante o processo de libertação, incluindo tortura, espancamentos e maus-tratos deliberados até os últimos momentos”.

E segue: “os prisioneiros palestinos são libertados com as mãos amarradas e os olhos vendados, enquanto suas famílias são ameaçadas de punição caso realizem qualquer celebração de boas-vindas”.

O comunicado conclui que: “a decisão de Netaniahu é uma tentativa deliberada de perturbar o acordo e uma clara violação de seus termos, demonstrando ainda mais a falta de confiabilidade da ocupação no cumprimento de suas obrigações.

Conclamamos os mediadores e a comunidade internacional a assumirem sua responsabilidade e exercerem pressão sobre a ocupação para implementar o acordo e libertar os prisioneiros sem mais atrasos”.

Essa é uma das centenas, senão milhares, de violações do cessar-fogo na Faixa de Gaza realizadas por “Israel”. Foram mais de 120 palestinos assassinados durante o cessar-fogo, bloqueio de entrada de ajuda humanitária, bombardeios, dentre as principais violações.

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Last Update: 24/02/2025