Galípolo pode enfrentar taxa de juros Selic acima do patamar estabelecido por Campos Neto

Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o Banco Central a partir de janeiro, Gabriel Galípolo (foto/ reprodução internet), que é ex-braço direito do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai herdar um cenário econômico ainda mais desafiador. Com a deterioração recente dos ativos brasileiros, cresce a expectativa de que a Selic, hoje em 11,25%, suba para níveis superiores aos 13,75% do auge da gestão de Roberto Campos Neto. Na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), analistas projetam alta de até 1 ponto percentual, impulsionada por fatores como a desvalorização do real. Alguns economistas chegam a prever que a Selic atinja 14% em 2025, postergando alívios monetários somente para o fim do ano. Galípolo terá como missão equilibrar a alta dos juros e lidar com pressões internas e externas, incluindo a política inflacionária nos EUA.

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