A França decidiu a composição da Assembleia Nacional no domingo (7) com uma grande possibilidade de vitória da extrema-direita e indecisão para a escolha do primeiro-ministro.
A abertura das sessões eleitorais ocorreu às 8h do horário local e deve decorrer até às 20h. Logo após o fechamento das urnas, o ministério do Interior deve publicar os primeiros dados e estimativas do sufrágio.
Neste segundo turno, são 501 cadeiras em disputa de um total de 577 deputados na Assembleia Nacional. No último domingo, 76 candidatos foram eleitos logo no primeiro turno após alcançarem mais de 50% dos votos nos círculos eleitorais. Destes, 32 são do Reunião Nacional, partido de extrema direita liderado por Marina Le Pen e seu pupilo Jordan Bardella.
A Nova Frente Popular, coligação de partidos e movimentos de esquerda, alcançou 32 assentos na nova Assembleia Nacional. Já o Juntos, grupo de siglas do atual presidente, Emmanuel Macron, conquistou apenas duas cadeiras no primeiro turno.
Para formar maioria absoluta, o partido ou a coligação precisa alcançar o número de 281 deputados. Uma pesquisa publicada pelo Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) indicou que o RN deve ser a sigla com mais parlamentares eleitos, entre 210 e 240 assentos, mas longe de uma maioria absoluta.
O levantamento do IFOP coloca a NFP como a segunda maior força da nova legislatura com 170 e 200 deputados eleitos. O Juntos, de Macron, somaria entre 95 a 125 cadeiras.