O presidente Lula (PT) criticou, nesta sexta-feira, a ausência de governadores da oposição em cerimônias do governo federal. Na declaração, proferida durante um evento sobre o Novo PAC Seleções, o petista não citou nomes específicos.
O Palácio do Planalto convidou os 27 governadores, mas somente oito marcaram presença, enquanto outros três enviaram representantes. Compareceram ao ato em Brasília:
- Jerônimo Rodrigues (Bahia);
- Raquel Lyra (Pernambuco);
- Elmano de Freitas (Ceará);
- João Azevêdo (Paraíba);
- Renato Casagrande (Espírito Santo);
- Rafael Fonteles (Piauí);
- Fábio Mitidieri (Sergipe); e
- Wilson Lima (Amazonas).
“Todas as vezes que viajo para um estado, convoco o governador, porque quero que ele vá. Quero que ele fale. Quero que ele diga o que tiver que dizer”, afirmou Lula. Ele criticou presidentes que “só viajavam para estado de que gostavam, para atender amigos”.
“Não é porque governo de São Paulo é oposição que vou deixar de atender projetos”, prosseguiu, em referência ao bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). “O que nos dá direito de andar de cabeça erguida é que a gente não prioriza governador, mas a importância da obra e os benefícios que obra dará para a população.”
Em ocasiões recentes, Lula contestou especificamente a ausência de Tarcísio. Um exemplo é a cerimônia de 4 de julho em Salto, no interior paulista, na qual o presidente anunciou a entrega de 280 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel.
“Ele não vem em nenhum lugar que eu convido”, disse o presidente ao mencionar uma agenda que cumpriria em Campinas, com visita a uma obra de um terminal. “É uma obra que tem investimento da Caixa Econômica e do BNDES. Ele está convidado para vir, mas ele não vem.”
O governo federal divulgou nesta sexta novos resultados do PAC Seleções que somam 41,7 bilhões de reais em investimentos, devidos em três eixos:
- Cidades Sustentáveis e Resilientes;
- Água para Todos; e
- Infraestrutura Social e Inclusiva.