O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou apoio à escolha de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao indicar o irmão, Flávio Bolsonaro, como pré-candidato à presidência em 2026. Em publicação nas redes sociais neste sábado (6), Eduardo considerou a decisão um “xeque-mate” contra aqueles que defendiam uma candidatura da centro-direita fora do clã familiar. Ele destacou que a escolha do irmão é uma resposta aos críticos e a um sistema político que, segundo ele, busca sufocar as liberdades e promover a censura.
A decisão de Bolsonaro de escolher Flávio como sucessor gerou desconforto em alguns aliados do bolsonarismo, que preferiam uma candidatura mais pragmática, como a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mesmo com o mal-estar entre alguns membros do grupo, Eduardo Bolsonaro ressaltou que a escolha de Flávio é uma mensagem clara para os “eventuais candidatos do sistema”, afirmando que o irmão representa os valores que o pai defendeu durante sua presidência.
Em sua postagem, Eduardo Bolsonaro afirmou que a escolha do irmão é um recado direto aos opositores, que agora atacam Flávio Bolsonaro devido ao seu vínculo com o legado de Jair Bolsonaro. O deputado alegou que a decisão de apoiar Flávio é também uma forma de proteger o Brasil de uma agenda de “censura, anistia e prisão política”, que, segundo ele, tem sido promovida por aqueles que se opõem ao bolsonarismo.
Eduardo Bolsonaro também comentou sobre o apoio a Flávio, afirmando que ele representa “exatamente tudo o que Bolsonaro representa” e que, para o futuro do Brasil, não há outra alternativa a não ser eleger Flávio para o Palácio do Planalto. O deputado federal afirmou que qualquer mudança nesse cenário eleitoral significaria uma vitória para os que defendem pautas de censura e repressão, alinhadas com a esquerda e seus aliados.
A escolha de Flávio Bolsonaro também gerou críticas em relação à figura do ex-presidente, especialmente por parte de setores da política que defendem uma política mais centrada e moderada. No entanto, Eduardo Bolsonaro se posiciona contra essas alternativas e reforça que a candidatura de Flávio é uma estratégia para manter a linha política do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Eduardo, que chegou a se posicionar como possível candidato à presidência em 2026, se mostrou contra qualquer movimentação fora do núcleo familiar. Ele acredita que Flávio é o único nome capaz de dar continuidade ao legado de seu pai e enfrentar a oposição, incluindo o PT e outros partidos da esquerda.
A estratégia de Flávio Bolsonaro se baseia em unir o bolsonarismo em torno de um único nome, em um momento de crescente polarização política no Brasil. O apoio de Eduardo Bolsonaro à escolha do irmão tem sido parte de uma articulação para consolidar a força do clã Bolsonaro e evitar que o centro-direita se fragmentasse entre outros possíveis candidatos.
Com a definição de Flávio como o candidato do clã, o cenário político para 2026 se torna ainda mais polarizado, com a oposição interna do bolsonarismo e os críticos de Jair Bolsonaro se preparando para enfrentar o nome do ex-presidente e seu legado político nas próximas eleições.