
No sábado (15), mesmo ainda internado em Roma devido a problemas respiratórios, o Papa Francisco aprovou a retomada do processo de implementação do Sínodo “Por uma Igreja sinodal. Comunhão, participação, missão”. O projeto, que visa reformas estruturais, está previsto para ser concluído em outubro de 2028, anunciou o Vaticano.
O pontífice, em tratamento médico, segue trabalhando em seu apartamento no hospital de Gemelli. Segundo boletim da Santa Sé, seu quadro clínico tem apresentado “melhora gradual”, mas os médicos recomendaram que ele permaneça internado para continuar a fisioterapia respiratória e motora.
A fase atual do Sínodo busca implementar mudanças sugeridas na assembleia de outubro de 2024, que propôs reestruturar a formação dos padres, ampliar o papel dos leigos e reforçar o combate à violência sexual na Igreja. Questões como a ordenação de diaconisas e a inclusão de fiéis LGBTQIA+ seguem em discussão.
O cardeal Mario Grech enviou uma carta aos bispos para oficializar o início da nova etapa, com uma avaliação programada para 2027 antes da conclusão do processo. O papa acompanha os trabalhos e reforça seu compromisso com a reforma da Igreja, apesar das crescentes especulações sobre sua permanência no cargo.
Desde sua hospitalização, Francisco não fez aparições públicas e enviará novamente sua mensagem dominical por escrito. Sua ausência no Angelus será a quinta consecutiva.
Fiéis de vários países continuam manifestando apoio ao papa, reunindo-se para orações e enviando mensagens ao hospital. “Precisamos dele”, disse o padre Gerardo García, da Missão Latino-Americana de Roma.

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