Jornalistas brasileiros que estão em Paris para a cobertura dos Jogos Olímpicos para os canais do grupo Globo tiveram de deixar o estúdio onde estão trabalhando na capital francesa diante de uma ameaça de bomba na madrugada de terça-feira 30, pelo horário francês. Todos estão bem e não foi localizado nenhum explosivo no local.
O estúdio fica junto aos jardins do Trocadéro, perto da torre Eiffel e um dos locais mais visitados por turistas em Paris. Durante os Jogos Olímpicos, profissionais de imprensa de diferentes países trabalham no espaço, e todos tiveram de sair por conta do alerta.
“Não tem jeito, não tem como escapar do procedimento. Chama-se o caminhão do esquadrão antibombas, e eles vêm fazer uma análise. A nossa equipe teve que sair do estúdio. Ainda tem gente deixando os prédios, tudo feito com muita calma. Não se ouviu nenhuma explosão. Estou tentando falar aqui no limite da tranquilidade”, disse o apresentador Marcelo Barreto, em transmissão ao vivo na noite de segunda (pelo horário brasileiro).
Barreto participaria de um quadro no canal de TV por assinatura SporTV, ao vivo, junto do jornalista Guilherme Costa, outro profissional escalado pela Globo para a cobertura. Os dois estariam dentro do estúdio, mas a transmissão acabou sendo feita da rua.
“Eu tinha saído [do estúdio] para jantar entre uma entrada ao vivo e outra. Quando voltei, fui barrado aqui no portão. Disseram que havia uma ameaça de bomba. Quando se fala aqui em ameaça de bomba, pode ser um objeto perdido, pode ser uma mochila largada que alguém esqueceu”, explicou Barreto, enquanto tranquilizava os próprios familiares e as pessoas próximas dos outros profissionais da equipe.
A preocupação com a segurança e possíveis ações terroristas tem mobilizado a polícia francesa e agentes de segurança de outros países que foram deslocados a Paris – inclusive brasileiros – para os Jogos Olímpicos. O esquadrão antibombas já foi acionado em outros momentos, mas, por enquanto, não foi identificado nenhum explosivo.
