Contra o ajuste financeiro, é crucial barrar a influência dos bancos na negociação salarial

Os funcionários bancários, que estão sendo submetidos a metas impossíveis, jornada de trabalho exaustiva e sem remuneração das horas extras, demissões em massa e ganhos inferiores aos dos patrões, estão se preparando para sua campanha salarial, cuja data-base é no mês de setembro.

Essa política é semelhante à do capitalismo no início da revolução industrial, onde os trabalhadores tinham condições de trabalho indignas. É preciso mudar esse quadro por meio de mobilizações, manifestações, greve e piquetes.

Qualquer oferta de reposição salarial inferior a 5% deve ser rejeitada. Os funcionários bancários não podem se deixar enganar pelas armadilhas que os banqueiros tentarão armazenar.

Vale lembrar que a categoria bancária tem um patrão público, mas sofre pressão da direita reacionária e do Estado burguês. O pagamento da dívida pública é uma exigência dos banqueiros, que beneficiam diretamente os banqueiros privados.

A luta da categoria bancária não pode terminar até que os banqueiros atendam às suas reivindicações, como reposição das perdas salariais, estabilidade no emprego, redução da carga horária, piso de R$7.000,00 e ganho real de 5%.

  • Reposição das perdas salariais (30%)
  • Estabilidade no emprego
  • Redução da carga horária, sem redução de salário
  • Piso de R$7.000,00
  • Ganho real de 5%
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