Cebes e Forum Latino-americano pelo Direito Universal à Saúde repudiam ataque americano ao Mais Médicos
Na página do Cebes, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) e o Fórum Latino-Americano pelo Direito Universal à Saúde (FOLADUS) condenam a interferência perpétua do império norte-americano nos assuntos de soberania de outros países e a manipulação de informações que distorce e criminaliza o programa Mais Médicos, um dos projetos de maior alcance já implementados por uma política de saúde em um vasto território como a República Federativa do Brasil.
As sanções impostas a Mozart Sales — secretário do Ministério da Saúde do Brasil — e Alberto Kleiman — ex-funcionário do governo e consultor internacional da COP30 — são apenas mais uma escalada da agressão do governo Trump para defender o golpista Bolsonaro e minar a popularidade do presidente Lula. Esse ataque segue a recente imposição de tarifas e busca atacar simultaneamente dois países: um, o Brasil, fundador dos BRICS e que demonstrou que um Sistema Único de Saúde funcional é possível; e a outra, Cuba, que com coragem e profissionalismo fez da solidariedade uma política de alcance internacional e consagrou os médicos cubanos como embaixadores universais.
Nesta ocasião, e em consonância com os ataques aos organismos multilaterais, Trump também ataca a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), demonstrando que tudo o que busca equilibrar as relações desiguais entre os países é digno de destruição, na tentativa de estabelecer a hegemonia da crueldade, do abandono e do cada um por si.
O programa, composto por 26.000 médicos e também por profissionais de outros 54 países, demonstrou que um sistema de saúde solidário, único e universal pode alcançar partes remotas do país onde o Estado havia se relegado permanentemente.
Do FOLADUS e do CEBES, nos unimos ao convite do Presidente Lula a Mozart Sales, após os EUA revogarem seu pedido de visto: “O mundo é vasto; o Brasil tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados”. Acrescentamos que o continente americano tem muito mais: na Nossa América, haverá espaço para o desenvolvimento. Enquanto os Estados Unidos continuam exportando armas e promovendo guerras, a dignidade do povo cubano continuará exportando médicos, solidariedade e princípios de humanidade.
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