Millena Brandão, 11, morreu na última sexta-feira (2), após complicações de saúde decorrentes de um tumor cerebral. A atriz mirim foi internada com suspeita de dengue no final de abril, mas, após exames, os médicos descobriram que ela sofria de um tumor de 5 centímetros no cérebro. A menina teve 12 paradas cardiorrespiratórias, e a morte encefálica foi confirmada pelo Hospital Geral de Grajaú, em São Paulo.
Casos registrados
O tumor cerebral é uma condição que ocupa a décima posição entre os tipos mais comuns de câncer no Brasil, excluindo-se os cânceres de pele. No país, 84% dos casos registrados resultam em óbito.
Os tumores cerebrais podem ser primários ou secundários. Os primários têm origem dentro do cérebro ou nas células próximas a ele, enquanto os secundários são metástases, ou seja, tumores originados em outras partes do corpo e que se espalham para a região.
Embora ainda não se saiba a causa exata da doença, sabe-se que fatores como a exposição à radiação aumentam o risco de desenvolvimento da condição.
Aumento da pressão intracraniana e outros sintomas
O crescimento de um tumor semelhante ao de Millena pode aumentar a pressão intracraniana, o que leva a uma série de sintomas.
Entre os mais comuns, estão dores de cabeça frequentes, náuseas e vômitos – esses sinais surgem devido à compressão das áreas do cérebro afetadas pelo tumor, dificultando o fluxo normal do líquido cefalorraquidiano.
Além das dores de cabeça e náuseas, problemas de visão também são frequentes em pacientes com tumores do tipo. A doença pode ainda afetar o equilíbrio e gerar dificuldades de concentração. Em alguns casos, alterações de comportamento e até mesmo convulsões podem ser observadas. Em situações mais graves, como no caso de Millena, o tumor pode levar a um quadro de coma.
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