O Palácio do Planalto tem em mãos um mapeamento atualizado dos cargos distribuídos a deputados em superintendências regionais e órgãos federais como a Codevasf e o Dnit. Com informações de GloboNews.
Esse levantamento, segundo fontes próximas ao governo, pode ser utilizado como instrumento de pressão para conter a adesão de parlamentares da base aliada à proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A lógica do governo é clara: quem ocupa cargos federais não pode votar a favor de uma proposta frontalmente rejeitada pelo Planalto. Caso parlamentares de partidos com ministérios ou indicações no governo optem por apoiar a anistia, eles correm o risco de perder essas posições.
Em paralelo, também circula nos bastidores a especulação de que o presidente Lula poderia conceder algum tipo de indulto a condenados pelos atos antidemocráticos. No entanto, segundo apuração feita com um ministro próximo ao presidente, essa possibilidade está completamente descartada no atual cenário.
A movimentação do governo ocorre em meio à pressão da extrema direita no Congresso para aprovar o projeto de anistia, que ainda aguarda decisão sobre sua tramitação no plenário da Câmara.
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