A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), saiu em defesa da primeira-dama Janja da Silva nesta sexta-feira 14, um dia após a esposa do presidente Lula (PT) restringir o acesso ao seu perfil do Instagram em razão de ataques misóginos nos comentários de suas publicações.
Na mesma rede social, Marina afirmou que os comentários contra Janja seriam uma espécie de “retaliação” à nomeação de Gleisi Hoffmann para o comando da Secretaria de Relações Institucionais. A petista foi escolhida pelo chefe do Executivo federal para substituir o ministro Alexandre Padilha, que foi realocado para a Saúde.
“É inadmissível que as pessoas usem as redes sociais não para o exercício democrático da crítica, o que seria legítimo, mas para exibir seu machismo e misoginia sem nenhum filtro ético, de bom senso ou respeito à dignidade das pessoas. Não satisfeitas, vão além: caluniam, difamam e ameaçam a primeira-dama do país”, escreveu a ministra do Meio Ambiente.
Ela ainda ressaltou que as integrantes do governo não se calarão ante aos ataques que a primeira-dama recebe. “Seguimos juntas, porque ocupar espaços de poder não é concessão, é direito que a duras penas vem sendo conquistado”.
Ao privar sua conta no Instagram, Janja afirmou que os comentários recebidos nos últimos dias “são um exemplo de como um grupo de pessoas acham que as redes sociais são uma terra sem lei, onde podem escrever ofensas livremente”. A nota divulgada por sua equipe ainda cobrou a regulação das redes sociais para “punir os crimes que são cometidos dentro delas”.