O corpo de Vitória Regina de Sousa (17), encontrado na última quarta (5), tinha sinais de tortura e de três facadas, segundo peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo. Ela desapareceu no dia 28 de fevereiro após sair do trabalho em Cajamar, na Grande São Paulo.
Os peritos afirmam que o corpo da adolescente tinha cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto. Ela estava nua e com o cabelo raspado quando foi encontrada. A arma usada no crime ainda não foi localizada por investigadores.
A Polícia Civil suspeita que a adolescente tenha sido assassinada por ciúmes ou vingança. A Delegacia de Cajamar não detalhou a motivação do crime, mas identificou três suspeitos de participarem da morte de Vitória.
“A motivação é um segundo momento. O primeiro momento é colheita das provas, passando por isso, colocando as pessoas na cena do crime, mostrando que realmente são essas pessoas… aí nós vamos em busca da motivação: o que ocasionou essa morte tão violenta?”, afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo.
Até o momento, um suspeito foi preso: Maicol Antônio Sales dos Santos. Foram ouvidas 16 testemunhas e ao menos duas delas disseram que o homem detido está envolvido no homicídio.
A polícia pediu a prisão temporária de três suspeitos, Maicol, um ex-namorado de Vitória e um terceiro homem que não foi identificado. A Justiça decretou somente a detenção do primeiro, que foi levado para a cadeia no último sábado (8).
O pai de Vitória também foi incluído na lista de suspeitos. Segundo a polícia, Carlos Alberto de Sousa apresentou contradições e um “comportamento estranho” durante depoimento. Ele teria pedido um terreno ao prefeito da cidade logo após a confirmação da morte da filha.
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