
Uma cena constrangedora para o jornalismo. O jogador Luighi, do Palmeiras, pergunta chorando ao repórter que o entrevista se ele não vai perguntar sobre os ataques racistas que sofreu em jogo da Copa Libertadores Sub20 no Paraguai.
Não importa se o repórter é paraguaio ou brasileiro. Passam pano em toda parte, como passaram durante anos para um militante bolsonarista assumido que treinou o Grêmio.
Aqui também, como diz Luighi ao repórter acovardado, só perguntavam sobre o jogo. Porque temiam o técnico e temiam o supremacismo branco.
Perguntem sobre o fascismo, o racismo e a homofobia no futebol brasileiro e mundial.
No caso do Brasil, não só de torcedores, mas de dirigentes e de técnicos com conexões com a extrema direita. Perguntem, covardes. Pelo menos tentem perguntar.
Na partida entre Cerro Porteño e Palmeiras, pela Libertadores Sub-20, Figueiredo e Luighi sofreram com gestos racistas e falas vindos da arquibancada. pic.twitter.com/pQp7XrqonN
— ge (@geglobo) March 6, 2025
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