O presidente Lula (PT) venceria todos os candidatos nas eleições de 2026, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça (25). O único que poderia ameaçar sua reeleição é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030.
Apesar da alta rejeição, o petista é o favorito para ir ao segundo turno em todos os cenários. Ele teria 30,3% contra 30,1% de Bolsonaro se as eleições ocorressem hoje. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (9,8%), Pablo Marçal (6,7%), Ronaldo Caiado (3,5%) e Romeu Zema (2,7%).
Num cenário em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o candidato no lugar de Bolsonaro, Lula também aparece em primeiro, mas pode enfrentar no segundo turno o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que está empatado tecnicamente com Tarcísio e tem vantagem numérica.
Na disputa com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, Lula também aparece como favorito e Ciro novamente está empatado com um candidato bolsonarista. O deputado federal aparece com 13,1% nesse cenário.
Caso o presidente desista de buscar a reeleição e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja o candidato do PT, o cenário é mais incerto e ele terá que disputar uma vaga no segundo turno contra Ciro, Tarcísio e Pablo Marçal.
Segundo turno
Num eventual segundo turno contra Tarcísio, Lula teria uma vantagem numérica de 0,5 pontos percentuais (41,2% do petista contra 40,7% do bolsonarista). Nesse cenário, 13,4% dizem que votarão branco ou nulo e 4,7% se dizem indecisos.
Bolsonaro, que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e só poderá disputar as eleições em 2030, teria uma vantagem numérica de 1,8% sobre Lula no segundo turno de 2026. O ex-presidente aparece com 43,4% contra 31,6% do petista. Brancos e nulos são 12,5% e indecisos, 2,5%.
Haddad, por sua vez, perderia para o ex-presidente (43,1% contra 39,4%) e para o governador (38,3% contra 37,3%).
A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 23 de fevereiro de 2025 com 2.002 entrevistas presenciais domiciliares. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
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