Por Professora Francisca
Nenhuma palavra define melhor as professoras e os professores do ensino oficial do estado de São Paulo do que a palavra resistência. E com toda a resiliência vimos superando os ataques à educação pública paulista nos sucessivos governantes. Sempre contra as pessoas que vivem do trabalho.
Com o governador Tarcísio de Freitas, porém, tudo piorou. Já começou com a nomeação do empresário Renato Feder para a Secretaria da Educação, com diversas acusações de ilícitos ainda não esclarecidos.
Aliás, o próprio Tarcísio teve seu chefe de segurança preso por ligação com o PCC. Justamente o governador que acusou, sem apresentar provas, em pleno período eleitoral, que o então candidato das forças progressistas, Guilherme Boulos tinha ligação com o PCC. Mas é seu chefe de segurança quem foi preso pela Polícia Federal por ligação com o PCC. Incrível.
O projeto de privatização do governador, com ajuda de seus aliados na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), aprofunda a crise na educação paulista com sucateamento das escolas, péssimas condições de trabalho, assédio moral a todo vapor, pressão sobre as professoras e professores, plataformização inoperante e salários indignos.
E para piorar, a Alesp acabou de aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual, que deixa de destinar 30% e passa para 25% os investimentos em educação, tirando mais de 11,3 bilhões de reais em 2025 e a cada ano o rombo pode ser maior porque depende da arrecadação do estado.
Junto a isso, o governado não efetiva todas e todos os concursados aprovados no último concurso, inclusive utilizando a nota do concurso como critério de atribuição para os chamados “temporários”, que significa na realidade, serem totalmente precarizados.
E projeta acabar com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), essencial para combater o analfabetismo e proporcionar possibilidades de estudo pra quem precisa trabalhar, além de fechar salas de aula aumentando a superlotação das turmas.
Precariza totalmente a educação pública paulista com
