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Antes do carnaval chegar

por João da Silva

A PF indiciou o terrorista golpista. Demorou, mas parece que está bem robusta e indefensável a peça.

O terrorista está indiciado por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Ele já foi indiciado anteriormente por outros crimes, o das joias e o das fraudes da vacina.

Enquanto isso, a PGR está sonolenta, letárgica, e a sociedade está desperta e inquieta à espera da denúncia de Bolsonaro e quadrilha ao STF.

Para que em seguida seja decretada a prisão preventiva, pois, reafirmo o que todos sabemos, ele e a quadrilha são alentos à continuação da estratégica contrarrevolucionário ao Estado democrático de direito.

Chega de homeopatia jurídica e política para a defesa da democracia. É necessário ser radical na defesa do que nos custou tão caro, a democracia.

A PF, assim como passa para alguns jornalistas partes do relatório da investigação, é obrigada, pelo princípio da transparência, informar tudo à sociedade, salvos sigilos necessários.

Segundo notícias da imprensa, vários adiamentos anunciados da PGR: denúncia para antes das eleições, para depois do resultado do pleito municipal, agora para depois do Natal e virada do ano, para 2025.

E em 2025 para quando: antes ou depois do carnaval?

Festas de final de ano, recessos, férias, e como dizem que o ano só começa após o carnaval, os biltres do terrorismo golpista, terão até lá uns quatro meses para continuar conspirando. Inclusive, porque para eles: preparar atentados não é crime. Precisam estudar os tipos de crimes, segundo o código penal, antes da imprensa propagar o besteirol dos terroristas golpistas da quadrilha Bolsonaro.

Quando o carnaval chegar, letra de Chico Buarque, cuja primeira estrofe:

“Quem me vê sempre parado, distante
Garante que eu não sei sambar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando
E não posso falar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar”

Paulo Gustavo Gonet Branco, Procurador-chefe da República, é assumido como conservador e da centro-direita. Ainda na gestão Augusto Aras, quando foi designado para representar a PGR no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se posicionou contra a candidatura de Bolsonaro em 2022, defendendo sua inelegibilidade por abuso de poder político.

“Gonet votou contra o reconhecimento da responsabilidade do Estado na morte e no desaparecimento de diversas vítimas do Terrorismo de Estado, dentre eles: Antônio Ferreira Pinto, Augusto Soares de Cunha, Carlos Lamarca, Carlos Marighella, Edson Luís de Lima Souto, Edson Neves Quaresma, Eremias Delizoicov, Jeová Assis Gomes, José Campos Barreto, Marcos Antônio da Silva Lima, Neide Alves dos Santos, Ornalino Cândido da Silva, Otávio Soares Ferreira da Cunha, Otoniel Campos Barreto, Ronaldo Mouth Queiroz e Zuleika (Zuzu) Angel Jones.

Em anos recentes, Gonet ficou conhecido por posições contrárias em pautas decisivas para aquelas e aqueles que lutam contra as opressões. Ele é autor de textos contra a descriminalização do aborto e as políticas de cotas para negras e negros”. (Extraído de uma nota da ANDES).

Quem o escolheu foi o presidente Lula, e aí em vez de ser uma garantia é uma temeridade, basta ver o dedo podre de suas escolhas (e da Dilma também) para os tribunais superiores e para a Corte Suprema.

E, se no presente não temos um Judiciário integralmente garantista e progressista é, lamentavelmente, por responsabilidade dos governos petistas, absolutamente sem filtros de RH.

Fazer o quê?

A resposta todos sabemos: grandes e permanentes manifestações de ruas até o carnaval passar. Sem as quais, o cronograma pode favorecer ao criminoso, afinal 2025 é ano pré-eleitoral, percebem?

A reação do Lula ao plano de assassinatos e golpe à democracia, foi sentir-se feliz por estar vivo; é humano a sua declaração, mas, pouco política, visto ser o plano “Punhal Verde e Amarelo” da maior gravidade ao estado de direito.

Vamos às ruas pela denúncia e prisão de Jair Messias Bolsonaro, o terrorista.

João da Silva, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral – E o PT com isso?, Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula. Coordenador do canal Pororoca e um dos organizadores da RBMVJ.

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Last Update: 26/11/2024