Autoridades internacionais condenam ato de autoridade israelense em frente a mesquitas em Jerusalém

Ben Gvir durante visita a Jerusalém
Ben Gvir durante visita a Jerusalém – Flash90

Nesta quarta-feira (14), o ministro israelense da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, liderou uma oração na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental. Este evento contou com a participação de centenas de israelenses e gerou reações internacionais significativas. Com dados do g1.

Evento na Esplanada das Mesquitas

Segundo um funcionário do Waqf, a administração jordaniana responsável por propriedades religiosas muçulmanas em Jerusalém, aproximadamente 2.250 judeus participaram da oração, dança e hasteamento da bandeira israelense na Esplanada das Mesquitas. Este local é considerado o terceiro lugar mais sagrado do Islã.

Regras e Status Quo

A Esplanada das Mesquitas, situada na Jerusalém Oriental ocupada e anexada por Israel desde 1967, é regulada por um status quo que permite visitas de não muçulmanos apenas em horários específicos e proíbe orações. No entanto, alguns grupos de judeus nacionalistas têm desrespeitado essas normas, aumentando as tensões na região.

Reações e Críticas

O Ministério das Relações Exteriores palestino condenou o ato como uma “provocação” e uma “violação do direito internacional”. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou Ben Gvir publicamente e reafirmou a manutenção das regras atuais que proíbem orações judaicas no local.

A visita de Ben Gvir ocorre em um momento de alta tensão devido à guerra em Gaza, que ameaça se expandir para um conflito maior envolvendo o Irã e seus aliados regionais.

Esplanada das Mesquitas
Esplanada das Mesquitas

Críticas Internacionais

Os Estados Unidos também manifestaram descontentamento com a ação de Ben Gvir. Vedant Patel, porta-voz do Departamento de Estado, afirmou que a ação prejudica os esforços para um cessar-fogo em Gaza, classificando-a como inaceitável.

A ONU descreveu a visita como uma “provocação inútil”, especialmente em um período crítico de retaliação e ameaças por parte do Irã, Hamas e Hezbollah. Farhan Haqel, porta-voz da ONU, reiterou a oposição a qualquer mudança no status quo dos locais sagrados.

A União Europeia, através de seu chefe da diplomacia Josep Borrell, também condenou a provocação, destacando a violação do status quo como uma ação prejudicial e desestabilizadora.

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