Milhares de israelenses fugiram do país artificial em razão dos mísseis iranianos. Outros milhares tiveram de sair de suas casas. Estima-se que danos causados totalizam 20 bilhões de dólares
Conforme recentemente noticiado pelo portal de notícias The Cradle, “Israel” está subsidiando passagens aéreas para trazer de volta os milhares de israelenses que fugiram do país. O portal informa que a companhia aérea nacional de “Israel”, EI AI, introduziu voos de retorno por aproximadamente metade do preço normal.
O portal informa que muitos israelenses fugiram para o Chipre, país insular no Mar Mediterrâneo e que, embora “Israel” venha tentando trazê-los de volta, autoridades em “Israel” alertam que abrigos e recursos estão sobrecarregados enquanto as pessoas aguardam os voos de volta para casa.
A fuga dos israelenses foi resultado da Operação Promessa Cumprida III do Irã. Utilizando-se centenas de salvas de mísseis ao longo dos 12 dias de guerra, bem como de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), as forças iranianas foram bem sucedidas em danificar e destruir várias instalações militares e de inteligência de “Israel”, bem como, por dano colateral, danificaram e destruíram residências próximas às instalações.
No decorrer desse período, milhares de “Israel” fugiram, tanto por ar, quanto por terra e mar. Além do Chipre, foram registradas fugas para a Europa, para os EUA, mas também para a Jordânia e o Egito.
A fuga de israelenses e a dificuldade em trazê-los de volta intensifica a crise que já vinha se aprofundando em “Israel” em razão do genocídio contra o povo palestino e a guerra fracassada de “Israel” contra a Resistência Palestina e o Eixo da Resistência. Sendo, portanto, um dos fatos que demonstram que o Irã saiu vitorioso na guerra contra a entidade sionista.
Outro fato que demonstra a vitória iraniana, e o consequente aprofundamento da crise interna de “Israel”, é que cerca de 15.000 israelenses tiveram de se deslocar internamente, em razões dos mísseis lançados pelo Irã. “Milhares estão sendo acomodados em hotéis, enquanto outros foram morar com amigos e familiares”, conforme noticiado pelo The Times of Israel.
Estima-se que o custo da acomodação em hotéis é estimado atualmente em cerca de 100 milhões de shekels (US$ 29 milhões), conforme informações levantadas pelo jornal diário israelense Calcalist.
Além disto, o portal de notícias israelense Israel Hayom informou que cerca de 41.000 pedidos de indenização por danos a edifícios ou veículos foram feitos ao Fundo de Compensação de Imposto sobre a Propriedade de Israel. Deste número total, aproximadamente 33 mil solicitações foram feitas por danos a edifícios, enquanto mais de 8 mil se referem a veículos, propriedades e equipamentos. A maior parte dos pedidos — aproximadamente 26 mil — partiu de residentes de Telelavive
A respeito dos danos, o jornal israelense Yedioth Ahronoth (Ynet) também noticiou, em publicação após o fim da guerra, que “Israel” já acumula cerca de US$12 bilhões em perdas diretas, valor que pode atingir US$20 bilhões depois que forem calculados todos impactos econômicos indiretos e as indenizações civis.
A situação econômica de “Israel” no âmbito militar também demonstra a vitória do Irã: de acordo com o Calcalist, a entidade sionista gastou cerca de US$5 bilhões de dólares (US$725 milhões por dia) em ataques contra o Irã, bem como nas tentativas de se defender as ações iranianas.
Tais dados a “Israel” ocorreram mesmo com o Irã lançando apenas algumas centenas de mísseis (estima-se seu estoque em milhares). Ainda, as forças iranianas não chegaram a fechar o Estreito de Ormuz. Caso o tivessem feito, os danos à entidade sionista seriam ainda maiores.
Estes fatos, somado-se a outros (especialmente o fortalecimento do regime saído da Revolução de 1979) servem para comprar que o Irã venceu a guerra, tanto contra “Israel” como contra o imperialismo.