VÍDEO: Israel ataca mais de 80 alvos em Teerã, entre eles o prédio do Ministério da Defesa

Israel retoma os ataques em Teerã após salva de mísseis iranianos. Foto: Reprodução/ ATTA KENARE – AFP

Neste domingo (15), as Forças de Defesa de Israel anunciaram que sua força aérea realizou ataques contra mais de 80 alvos em Teerã, capital do Irã. A ofensiva ocorre no quarto dia de escalada militar entre os dois países, marcando uma das ações mais contundentes desde o início da atual crise no Oriente Médio.

Segundo comunicado das autoridades israelenses, os bombardeios ocorreram ao longo da noite e atingiram instalações estratégicas, entre elas a sede do Ministério da Defesa iraniano, centros associados ao programa nuclear e depósitos onde, segundo Israel, o regime iraniano armazenava documentos sigilosos sobre armamentos atômicos.

O conflito já deixou dezenas de mortos e centenas de feridos dos dois lados. De acordo com os dados mais recentes, o Irã contabiliza 78 mortos e 320 feridos, enquanto Israel registra 13 mortes e mais de 380 feridos. A ofensiva deste domingo também teria atingido centros de produção de armamentos nucleares e navios-tanque de combustível.

Em resposta, o Irã derrubou aeronaves israelenses e lançou mísseis contra alvos considerados estratégicos, como bases militares e instalações de energia. A retaliação foi interpretada como uma resposta direta aos danos provocados nas instalações nucleares iranianas.

A operação faz parte de um esforço mais amplo de Israel para enfraquecer as capacidades militares e nucleares do Irã, considerado um de seus principais rivais na região. A ação, iniciada na última quinta-feira (12), também pode estar relacionada a tentativas de frear os avanços do programa atômico iraniano.

Nos bastidores diplomáticos, a escalada preocupa líderes internacionais, que fazem apelos por contenção e diálogo. O aumento da intensidade dos ataques eleva o risco de que o confronto se espalhe para outros países do Oriente Médio. Especialistas alertam para o potencial de uma guerra em larga escala, especialmente diante do envolvimento indireto de potências ocidentais como Estados Unidos e Reino Unido.

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