Zema reduz sua remuneração própria enquanto Minas Gerais enfrenta grave crise econômica

Em um contexto de crise fiscal severa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), propôs um aumento salarial de 300% para si mesmo, o vice-governador e os secretários de Estado.

Esta decisão faz parte do Plano de Recuperação Fiscal do estado, que inclui uma exceção às normas do regime fiscal vigente.

A medida vem em um momento delicado, uma vez que o governador também pressiona a Assembleia Legislativa para aderir ao regime de recuperação fiscal. Este regime é controverso, pois embora preveja o congelamento de salários dos servidores públicos, exclui os do governador e seus secretários.

Segundo reportagem, a proposta salarial antecede os esforços recentes de Zema para que a adesão ao regime seja votada pela Assembleia, encontrando resistência tanto da oposição quanto de membros da sua própria base.

Em outra frente, a tensão política se estende ao âmbito federal. O secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, fez declarações polêmicas sobre o governo federal, referindo-se a ele como “amigo de narcopresidentes“.

Em entrevista à rádio Vivo, Greco citou os presidentes da Venezuela, Colômbia e Bolívia, sugerindo que essas alianças colocam o Brasil em “risco iminente de uma convulsão geral pelas facções”.

Essas afirmações levaram o Partido dos Trabalhadores (PT) a acionar a Advocacia-Geral da União (AGU). O líder do PT na Câmara, Odair Cunha, enviou um ofício ao ministro da AGU, Jorge Messias, solicitando providências legais contra as declarações de Greco.

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