
A fuga de Carla Zambelli para a Itália representou um drible na Justiça brasileira, que não conseguiu impedir a criminosa de deixar o país, apesar de ser condenada a 10 anos de prisão.
Depois de passar pela Argentina e pelos Estados Unidos, Zambelli desembarcou em Roma no último dia 5, alegando que buscaria asilo político devido à sua cidadania italiana.
“Estou pagando pra ver”, debochou em entrevista à CNN.
A fuga, no entanto, acabou provocando nas autoridades a necessidade de dar uma resposta dura. O país trabalha intensamente para solicitar a prisão e extradição da bolsonarista.
Conforme a ex-parlamentar italiana e advogada internacional Renata Bueno, a Constituição Italiana permite a extradição de cidadãos italianos, a menos que se trate de crimes políticos — algo que Zambelli tenta usar. O caso Pizzolato é um precedente de que essa tática é roubada.
A inserção de mandados falsos no sistema do CNJ, por exemplo, para atacar o ministro do STF Alexandre de Moraes, é enquadrada em delitos graves na legislação italiana, tornando ainda mais difícil a defesa dela.
Diante de toda essa situação, a Justiça brasileira se vê pressionada a agir rapidamente. Zambelli pode ter dado o drible da vaca, mas vai perder a partida. Notoriamente estúpida, ela provocou a mobilização do Brasil para reverter o placar.