Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Salles. Foto: Divulgação

O diretor Walter Salles, conhecido por suas obras aclamadas internacionalmente, como “Central do Brasil”, compartilhou sua gratidão pelo apoio do público brasileiro ao seu filme “Ainda Estou Aqui”, que tem conquistado prêmios e reconhecimento mundial.

Segundo Salles, o sucesso de sua produção no Brasil, especialmente com a maior bilheteira nacional de 2024, foi crucial para o impacto que o longa tem alcançado nas premiações internacionais, incluindo sua indicação ao Globo de Ouro.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o cineasta expressou sua felicidade com o envolvimento do público brasileiro com a obra. “O público brasileiro abraçou e se apropriou do filme, criou reflexão a partir dele. E as matérias do New York Times, do The Guardian, da agência AFP usaram isso como ponto de partida”, disse Salles, destacando como o apoio nacional foi um fator essencial para o sucesso internacional do filme.

A produção, que explora uma parte importante da história do Brasil, foi recebida com entusiasmo nas salas de cinema e nas plataformas de streaming, contribuindo para a sua visibilidade e reconhecimento em premiações. “O maior presente que a gente poderia ganhar, a gente já ganhou”, afirmou Salles, referindo-se ao retorno do público às salas de cinema para vivenciar coletivamente a história contada no filme.

Elenco de ‘Ainda Estou Aqui’. Foto: Divulgação

A indicação ao Globo de Ouro marca a quarta vez que Walter Salles concorre ao prêmio. Anteriormente, o diretor foi indicado por filmes como “Central do Brasil” (1998), que ganhou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, “Abril Despedaçado” (2001) e “Diários de Motocicleta” (2004). Nesta edição, “Ainda Estou Aqui” também concorre na categoria de Melhor Atriz de Drama, com a atuação de Fernanda Torres.

Embora Salles reconheça que o filme não é o favorito da noite, destacando “Emilia Pérez” de Jacques Audiard como o principal concorrente, ele demonstra satisfação pelo impacto que o filme teve. “Nós definitivamente não somos favoritos, mas a recepção do público e a discussão gerada em torno do filme já são uma grande vitória”, afirmou.

Entre os filmes indicados, Salles revelou que o que mais o tocou foi “Tudo que Imaginamos como Luz”, da diretora indiana Payal Kapadia. “É um filme que me transportou para o universo das três mulheres enfermeiras em Bombaim, e a cidade é também um personagem do filme”, disse o cineasta, elogiando a habilidade da realizadora em criar uma narrativa sensorial e comovente. “Fiquei profundamente comovido também pelo talento da realizadora.”

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Last Update: 05/01/2025