O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo concluiu que as 62 vítimas do voo 2283 da Voepass, que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram de forma instantânea por politraumatismo no momento em que a aeronave tocou o solo.
“As vítimas que tiveram algum nível de queimadura foi pós-morte”, disse o diretor do IML, Vladimir dos Reis, durante coletiva de imprensa.
Vladimir explicou que o IML conseguiu descartar que as vítimas tivessem morrido durante a queda do avião por parada cardíaca ou outras causas, uma vez que “o exame necroscópico determina a causa morte”.
Até o momento, 27 corpos foram identificados, com 15 famílias já recebendo a declaração de óbito e retirando os corpos para sepultamento.
O superintendente da Polícia Científica, Claudinei Salomão, informou que a maioria das vítimas foi identificada por meio de impressões digitais. No entanto, em alguns casos, a confirmação da identidade ainda depende de exames de DNA.
“Por isso, ainda não sabemos quando vamos terminar o processo de identificação”, destacou.