VÍDEOS mostram mísseis do Irã atingindo Tel Aviv

Tel Aviv sendo atingida por bombas do Irã. Foto: reprodução

O conflito entre Irã e Israel atingiu um novo estágio nesta sexta-feira (13) quando mísseis iranianos atingiram Tel Aviv, em resposta aos ataques israelenses contra instalações militares e nucleares iranianas na noite anterior. As Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque e acionaram seus sistemas de defesa, enquanto a mídia estatal iraniana afirmou ter lançado “centenas de mísseis balísticos”.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, foi enfático ao declarar que “a nação iraniana não permitirá que o sangue de seus valiosos mártires fique sem vingança”. Ele acusou Israel de ter cometido “um grande erro” e iniciado uma guerra, afirmando que “o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo”.

“Em resposta à agressão e ao ataque criminoso perpetrados esta manhã pelo regime sionista selvagem, terrorista e assassino de crianças em áreas da República Islâmica do Irã, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, como braço defensivo e ofensivo da nação iraniana, lançou uma retaliação contundente e precisa”, publicou o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã no X.

Os ataques israelenses anteriores haviam matado o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e dois cientistas nucleares. A agência Fars informou que os bombardeios deixaram 78 mortos e 329 feridos no lado iraniano.

Em resposta, as defesas aéreas israelenses registraram explosões em Tel Aviv, tanto por impactos diretos quanto por interceptações do sistema de defesa. Até o momento, não há registro de feridos no lado israelense.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, classificou os ataques israelenses como “declaração de guerra” em carta à ONU, pedindo ação imediata do Conselho de Segurança. Enquanto isso, os EUA negaram envolvimento direto, com o secretário de Estado Marco Rubio afirmando que “Israel tomou uma ação unilateral”.

O porta-voz militar iraniano, general Abolfazl Shekarchi, acusou os EUA de apoiar os ataques, prometendo que ambos os países “pagarão um preço alto”. O presidente americano Donald Trump, por sua vez, pressionou por um acordo nuclear, declarando que deveria ser feito “antes que não sobre mais nada”.

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