O governador de MG, Romeu Zema: burro

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), divulgou neste sábado (9) um vídeo nas redes sociais tentando rebater a entrevista em que foi desmentido ao vivo na GloboNews.

No registro, o pré-candidato à Presidência em 2026 afirma que “me parece que estão levando a lei ao pé da letra” ao comentar as condenações dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

A fala reforça que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem justamente aplicado a lei aprovada pelo Congresso e sancionada por Jair Bolsonaro para punir os responsáveis pela tentativa de golpe.

Zema é um monumento à burrice.

A reação do governador veio após sua participação, na sexta-feira (8), no programa “GloboNews Mais”. Durante a entrevista, ele tentou minimizar os crimes dos golpistas, acusando o STF de “fazer encenação” e citando, de forma distorcida, que houve condenações de 17 anos por “sentar em uma cadeira” e de 14 anos por “pichar com batom”.

A declaração foi contestada pela apresentadora Julia Duailibi, que explicou que as penas estão previstas na Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, aprovada pelo próprio Congresso e sancionada por Bolsonaro.

O comentarista Octávio Guedes reforçou a correção, lembrando que “o crime não é sentar na cadeira nem pichar de batom, o crime é tentativa de golpe de Estado”. Mesmo assim, Zema insistiu na retórica, perguntando se houve tiros ou mortes no dia 8 de janeiro. Julia respondeu que a lei não exige mortes para caracterizar o crime, mas sim a tentativa de derrubar, com violência, o Estado democrático de direito.

O embate evidenciou a fragilidade do discurso de Zema sobre o tema. Ao tentar responder nas redes sociais, o governador não apenas repetiu a tese que já havia sido desmontada ao vivo, como também reforçou a percepção de que sua defesa aos golpistas ignora a gravidade dos ataques à democracia ocorridos em Brasília.

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Last Update: 10/08/2025