Bolsonaro e os filhos Eduardo e Flávio. Foto: reprodução

Neste domingo (16), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúnem na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, para uma manifestação em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília em uma tentativa de golpe de Esado.

A concentração começou pela manhã na avenida Atlântica, com manifestantes carregando bandeiras do Brasil, cartazes e camisetas com frases como “Liberdade já para os presos políticos”. Apesar da expectativa de Bolsonaro por 1 milhão de pessoas, o ato flopou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, destacou que o evento seria “um passo importante para derrotar o alexandrismo”, em referência ao ministro Alexandre de Moraes. “Todos concordam que uma pena de 17 anos de prisão para quem depredou o patrimônio é um exagero”, afirmou.

O ato também serve como palco para ataques além do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os presentes, predominavam temas caros ao bolsonarismo, como a defesa da “família tradicional”, críticas à “ideologia de gênero” e ataques ao STF. Bandeiras pedindo o retorno de Bolsonaro em 2026 e mensagens como “Fora Lula” e “Orgulho hétero” eram comuns. Um estande montado no local distribuía material sobre “valores cristãos”;

Bolsonaro, que se hospedou em um hotel próximo ao local do evento, discursou durante a tarde. O ex-presidente busca fortalecer o movimento pela anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, visando criar um clima político favorável para reverter sua inelegibilidade até 2030.

Condenado pela Justiça Eleitoral em dois processos, ficando inelegível até 2032, Bolsonaro insiste em se apresentar como candidato ao Planalto em 2026, apostando em uma reversão jurídica.

O ato também contou com a presença de governadores aliados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Inicialmente, o mote do evento incluía pedidos de impeachment de Lula, mas o foco foi redirecionado para “Fora Lula 2026” e “Anistia já”.

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Last Update: 16/03/2025