O bolsonarista Rodrigo Constantino revelou, no último domingo (5), durante o programa “4 por 4”, que foi diagnosticado com um linfoma raro e agressivo. O jornalista de extrema-direita compartilhou a notícia ao lado dos apresentadores Luís Ernesto Lacombe e Ana Paula Henkel, descrevendo o diagnóstico como desafiador, mas ressaltando sua determinação em enfrentar a doença.
“Infelizmente o resultado da biópsia não foi dos melhores. Eu tenho um câncer que é um linfoma, mas um tipo mais raro, mais agressivo e mais difícil de tratar”, explicou.
Constantino informou que já está em contato com especialistas em Miami, nos Estados Unidos, onde iniciará o tratamento. O protocolo inclui pelo menos seis meses de quimioterapia, com a possibilidade de um transplante de medula óssea no futuro.
🚨 Atenção: l Bolsonarista Rodrigo Constantino revela câncer raro e agressivo, descoberto por biópsia pic.twitter.com/pKNDh0duv8
— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) January 6, 2025
Ele já havia sinalizado com a possibilidade de ser diagnosticado com câncer em dezembro de 2024. Na ocasião, ele afirmou que “o que não mata, engorda e traz lições”. “Eu vou superar mais essa guerra e vou continuar lutando pelo meu país e pela minha família, acima de tudo”, disse.
O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pela produção e armazenamento das células de defesa do corpo. Ele pode se manifestar em diversas áreas do organismo, como medula óssea, baço, amígdalas e linfonodos.
O bolsonarista revelou que seus sintomas começaram na boca, com dores e alterações na língua, o que inicialmente o fez acreditar que poderia se tratar de um câncer localizado nesse órgão.
De acordo com especialistas, os linfomas se dividem em dois grupos principais: Hodgkin e não Hodgkin. O primeiro segue uma progressão mais linear, enquanto o segundo, mais imprevisível, apresenta maior dificuldade de controle.
“Exames como biópsias e hemogramas são fundamentais para determinar o tipo de linfoma e impedir sua progressão”, explicou o hematologista Fábio Jansen, da Rede D’Or, em entrevista ao Metrópoles.
Entre os sinais mais comuns da doença estão o aumento de gânglios linfáticos, febres, sudorese noturna, cansaço extremo e perda de peso. “Costumamos chamar de sintomas B, que podem ser confundidos com outras condições, mas são importantes para o diagnóstico”, apontou a hematologista Angeline Crivelatti, da Oncomed.
Embora o tratamento padrão seja a quimioterapia, hábitos de vida saudáveis também são essenciais na prevenção de linfomas. Evitar alimentos ultraprocessados, manter uma alimentação equilibrada e tratar doenças que causam imunossupressão são medidas recomendadas por especialistas.
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