A atleta Alessandra Leal, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, foi “esquecida” na pista de skate após um treino para as Olimpíadas de Paris. Ela, sua equipe e outros skatistas ficaram pelo menos 3 horas esperando o transporte oficial buscá-los no local e levá-los à Vila Olímpica. O ônibus deveria chegar às 16h20, mas às 19h17 ainda não havia sinal do transporte, deixando os atletas sem comida e sem suporte adequado.
Alessandra publicou a espera nos stories do Instagram, mostrando suas colegas Gabriela Mazetto e Pamela Rosa aguardando impacientemente. “Todo mundo esperando um tal de ônibus chegar e não chega. Ninguém está entendendo isso aqui. Não tem o que fazer, não dá pra sair desse lugar aqui e voltar caminhando para a vila”, desabafou a skatista conhecida como “fadinha”. A cena mostrava Gabriela tirando os tênis e colocando chinelos enquanto esperavam.
⏯️ A skatista Alessandra Leal está em Paris para finalizar sua preparação para as Olimpíadas. A brasileira desabafou nas redes sociais sobre a organização do evento. Segundo Alessandra, ela e outros atletas do skate ficaram mais de duas horas esperando o transporte para retornar à Vila… pic.twitter.com/w4oP2HoIhs
— Metrópoles (@Metropoles) July 24, 2024
Para solucionar o problema, Alessandra e seus companheiros decidiram usar seus próprios skates para parte do trajeto de volta. “Estamos muito cansados, foram duas horas de treino que a gente aproveitou no sol. Colocamos uma expectativa muito grande que acaba sendo quebrada de um jeito que a gente não queria”, desabafou. Eles percorreram parte do caminho de skate e depois pegaram um táxi custeado pelo Time Brasil para chegar à Vila Olímpica.
“Tem como levar essa situação na risada, mas a gente está tão estressado do sol que bate na nossa cabeça, que não tem como falar brincando isso aqui. Estamos indo de táxi, agora estamos indo mesmo”, comentou mostrando irritação com a situação.
Já no seu quarto na Vila, alimentada e aguardando para tomar banho, Alessandra fez um último vídeo esclarecendo que os motoristas dos ônibus se perderam e não conseguiram encontrar a arena de skate. Ela também mencionou que a equipe masculina enfrentou o mesmo problema pela manhã.
Fadinha destacou que, apesar dos contratempos, o Time Brasil ofereceu suporte constante: “Essas situações fogem do controle deles”. A jovem atleta agradeceu à organização da delegação brasileira pelo apoio durante todo o ocorrido, reforçando a importância da resiliência e do trabalho em equipe em momentos de adversidade.