Na madrugada do dia 25 de dezembro, a Polícia Militar foi acionada para dispersar alguns residentes que estavam manifestando-se com barricadas que bloqueavam a rua. Durante a abordagem, um jovem de 24 anos chamado Gabriel estava gravando a ação irregular da polícia.
Enquanto a PM atacava alguns residentes, o jovem registrava os abusos. Percebendo que estavam sendo filmados, os policiais também agrediram o jovem e, em um local fora da vista das câmeras, atiraram nele com um tiro à queima-roupa.
Esse tipo de ação é o padrão operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Há muito tempo, a corporação é responsável por massacres generalizados, como os de Osasco e Barueri (2015), e Paraisópolis (2019), para não mencionar as famigeradas Operação Verão, onde dezenas de pessoas são torturadas e brutalmente assassinadas na Baixada Santista. Essas chacinas foram apoiadas pela própria polícia, cuja missão é matar o povo pobre e negro das periferias de São Paulo.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo é uma máquina de guerra. Somente a dissolução da PM poderá acabar com essa matança sem precedentes.