Em uma crítica mordaz ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o cientista político João Cezar de Castro Rocha propôs o que chama de “dicionário do futuro”. Nele, o nome Bolsonaro deixa de ser substantivo próprio e passa a ser adjetivo, sinônimo de vendilhão da pátria, traidor, entreguista e capacho de interesses estrangeiros.
Castro se apoia sobretudo na política externa conduzida por Jair Bolsonaro — e hoje reiterada — marcada pela submissão explícita a Donald Trump e aos Estados Unidos, à qual nem mesmo os filhos do ex-mandatário, como Eduardo e Flávio Bolsonaro, escaparam.
“Bolsonaro, adjetivo: vendilhão da pátria, traidor, entreguista, X9, traíra, Joaquim Silvério dos Reis, sabujo, submisso, vira-lata, creonte, puxa-saco. Jair Messias Bolsonaro: I love you, Mr. Trump“.
A enxurrada de sinônimos e termos chulos é o jeito sarcástico que o cientista encontrou para escancarar o que vê como a rendição vergonhosa de Bolsonaro e sua família aos interesses estrangeiros, em meio às investigações que o tornaram réu por tentativa de golpe de Estado.
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