Por Altamiro Borges, em seu canal no YouTube
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal rejeitou mais uma manobra jurídica das defesas de Jair Bolsonaro e de outros 33 milicianos – fardados e civis –, acusados por tentativa de golpe de Estado.
Os advogados pediram o afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, alegando “falta de isenção” no julgamento.
O único que votou a favor da absurda tese foi André Mendonça, indicado ao STF pelo ex-presidente golpista.
Os outros dez negaram o pedido, inclusive o camaleônico Kassio Nunes Marques, também nomeado pelo “capetão”. Ele ainda votou pela manutenção do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) na Primeira Turma do STF, rompendo a dobradinha com André Mendonça.
O “terrivelmente evangélico” pediu o afastamento dos três ministros alegando, na maior caradura, que eles feriam “a lógica de todo arcabouço constitucional de proteção à imparcialidade judicial”.
Isolado, André Mendonça novamente foi motivo de ironias entre seus pares, que lembraram que ele foi ministro da Justiça e foi indicado ao STF pelo chefão da trama golpista – o que anularia sua “isenção”.
*Este texto não representa obrigatoriamente a opinião do Viomundo.
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