
O pastor bolsonarista Silas Malafaia atacou o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), presidente do partido e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), após uma declaração contrária ao projeto que anistia os golpistas envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Em vídeo publicado nas redes, ele diz que o parlamentar “é uma vergonha”.
“Estou num misto de indignação e vergonha. O deputado Marcos Pereira envergonha a Igreja Universal e todos os evangélicos”, afirmou Malafaia. Ele ainda chama Pereira de “cretino” e tenta vitimizar os réus e condenados pelo ataque golpista.
O religioso ainda cobra um posicionamento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dos senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Damares Alves (Republicanos-DF), e do deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM). “Gente expoente do partido. Essas pessoas ou saem desse partido ou se posicionam veementemente contra ele”, prossegue.
Na sequência, Malafaia voltou a atacar Marcos Pereira, dizendo que “a Justiça de Deus vai alcançá-lo”. “Teus interesses políticos mesquinhos vão contra os princípios da nossa fé e daquilo que acreditamos. Nós não estamos pedindo anistia para guerrilheiro vagabundo, assassino, mas para gente inocente”, completou.
Pastor e deputado Marcos Pereira envergonha a Igreja Universal e os evangélicos
Por favor, assista até o final e repasse para o maior número possível de pessoas! pic.twitter.com/ALQfexoUK6
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) March 19, 2025
O ataque de Malafaia ocorre após declaração de Marcos Pereira em entrevista à CNN Brasil nesta terça (18). O parlamentar disse que o projeto de lei que anistia golpistas deveria ser debatido somente em 2026, em meio à corrida eleitora.
“O ideal é que o debate de 2026 seja feito sem essa pauta, que eu penso que não só contamina o debate da eleição presidencial como também a própria governabilidade e a própria atuação da Câmara e do Senado”, avalia.
Ele também diz que a pauta possui “favoritismo” no Republicanos, mas que ainda não há uma posição oficial do partido sobre o tema e que o texto será discutido internamente no futuro.
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