Nesta segunda-feira (20), durante a primeira reunião ministerial de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou seu desejo de que Donald Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos nas próximas horas, conduza uma “gestão profícua”.
O petista expressou esperança de que os laços entre os países permaneçam fortes, afirmando: “O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro, o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser os parceiros históricos que são do Brasil”.
O Lula também ressaltou a importância da paz nas relações internacionais, dizendo: “Nós não queremos briga nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Nós queremos paz.”
“Não queremos briga”, diz presidente Lula ao comentar posse de Donald Trump.
“Queremos ter uma relação onde a diplomacia seja a coisa mais importante e não a desavença ou a encrenca”, afirmou o petista nesta segunda-feira (20/1). pic.twitter.com/xIsk2WZIjr
— Metrópoles (@Metropoles) January 20, 2025
Durante a campanha presidencial estadunidense, o presidente brasileiro havia declarado apoio a Joe Biden, com a expectativa de que ele manteria o respeito à democracia nos EUA. No entanto, os democratas substituíram Biden por Kamala Harris, que acabou sendo derrotada por Trump.
Em um movimento que quebra protocolos tradicionais, Trump supostamente convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para sua cerimônia de posse em Washington, o que o político de extrema-direita não comprovou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Normalmente, apenas embaixadores comparecem a tais eventos, mas Trump fez exceções para líderes com quem tem afinidade, como o presidente argentino Javier Milei.
Bolsonaro, porém, não pôde comparecer devido ao seu passaporte estar retido por investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Representando-o, Michelle Bolsonaro e o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estão em Washington, acompanhados por uma comitiva de pelo menos 16 parlamentares bolsonaristas.
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