Lindbergh Farias. Foto: Divulgação

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) se manifestou firmemente contra o editorial publicado pela Folha de S. Paulo no domingo (22). O texto critica a condução da política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em suas redes sociais, ele classificou o editorial como “falso” e acusou a Folha de estar “a serviço dos interesses da elite econômica”, em referência ao mercado financeiro.

Na publicação feita no X (antigo Twitter), o parlamentar rejeitou as acusações do jornal de que haveria “despesa excessiva” e descontrole das contas públicas.

“A Folha faz editorial falso no dia de hoje para atacar o governo do presidente Lula. Não há ‘despesa excessiva’ no Brasil, nem descontrole das contas públicas, muito menos cenário de hiperinflação”, afirmou Lindbergh.

Ele destacou que o governo Lula está implementando uma das mais ambiciosas estratégias de ajuste fiscal entre os países do G20. Segundo o deputado, o déficit público foi reduzido de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 para uma projeção de apenas 0,25% em 2024, mesmo após um cenário “caótico” deixado pelo governo anterior.

“Esse esforço fiscal só é comparável ao que vemos em países como a Argentina, mas lá com um custo social de jogar mais da metade da população na miséria”, acrescentou Lindbergh.

O parlamentar também contestou a narrativa de hiperinflação veiculada pela Folha. De acordo com ele, a inflação projetada para 2024 é de 4,84%, apenas 0,34% acima do teto da meta do Banco Central, o que está longe de justificar o alarde promovido pela mídia e pelo mercado financeiro.

“O que nós temos, na verdade, é uma disputa feroz sobre o controle do orçamento público. Quem quer ‘almoço grátis’ é o mercado, setores empresariais que levam bilhões em desonerações fiscais e a elite do funcionalismo com supersalários. Quem nunca tem ‘almoço grátis’ é o povo, o único que paga verdadeiramente a conta dos ajustes fiscais neste país”, afirmou.

Lindbergh também acusou o mercado financeiro e o Banco Central, liderado por Roberto Campos Neto, de sabotarem o governo Lula. Ele afirmou que a política de juros elevados e instabilidade cambial promove uma narrativa de crise que favorece setores privilegiados da economia e prejudica os esforços para gerar crescimento e empregos.

“O governo Lula não aceita que o custo da crise recaia sempre sobre os mais pobres, e é por isso que ele apanha tanto”, concluiu o deputado.

A publicação de Lindbergh finalizou com a seguinte mensagem em suas redes sociais: “Folha mente sobre questão fiscal e governo do presidente Lula: não há ‘despesa excessiva’, Brasil não vive hiperinflação. Juro alto e disparada do dólar é sabotagem do mercado!”.

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Last Update: 22/12/2024